Lembro-me, perfeitamente, que a rodovia teve duas inaugurações: a primeira na cidade de Monte Santo, onde um deputado estadual filho da cidade, em seu discurso assumiu a ‘paternidade da criança’, ou seja, do asfaltamento da estrada.
Em Euclides da Cunha, onde o então governador Paulo Souto e comitiva também estiveram para fazer a segunda inauguração, fato inédito, até então, que, aliás, se repetiu há pouco tempo, quando da inauguração de uma importante ponte que liga o Estado de Sergipe ao Estado da Bahia pelo litoral Norte e teve a presença da Presidente Dilma.
Batizada como BA 220, é muito importante para os Estado da Bahia e Sergipe, pois começa no Município de Paripiranga, na divisa dos dois estados, que pelo traçado inicial beneficiaria os Municípios de Fátima, Cícero Dantas, o aldeamento de Massacará (Euclides da Cunha), Euclides da Cunha e Monte Santo, onde os usuários podem chegar às cidades da região do sisal, além de Itiúba, Filadélfia, Senhor do Bonfim, Jaguarari e Juazeiro, de onde pode seguir para os Estados do Piauí e Maranhão, ou ao Pernambuco, por Petrolina, cruzando a ponte Presidente Dutra, sobre o Rio São Francisco.
Fragmentada em seu traçado inicial, a rodovia BA 220 encontra-se asfaltada desde Paripiranga até Cícero Dantas e de Euclides da Cunha até o importante distrito de Aribicé, pois o trecho que beneficiaria o aldeamento de Massacará foi alterado e colocado provavelmente no esquecimento, para atender interesses políticos imediatos.
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