segunda-feira, 21 de abril de 2014

47% das empresas brasileiras não têm mulheres em altos cargos

As mulheres ainda são minoria nos cargos de liderança no Brasil, aponta o International Business Report 2014 (IBR), da consultoria Grant Thornton. Segundo o levantamento, 47% das empresas brasileiras não possuem mulheres em cargos de liderança, índice que está acima da média global, que é de 33%.
A pesquisa também mostrou que apenas 7% das empresas brasileiras têm planos para contratar ou promover mulheres nos próximos 12 meses, índice que representa metade da média global (14%).
Em 2012, apenas 26% das empresas em todo o mundo não tinham mulheres no comando; no ano seguinte, em 2013, a fatia aumentou para 33%. O estudo é feito com 12.500 empresas em 45 economias, sendo 300 companhias brasileiras.

A pesquisa também avaliou o nível de suporte que as empresas oferecem para o desenvolvimento profissional de suas funcionárias. Durante a licença maternidade, somente 9% das empresas brasileiras pagam salários por um período maior do que a lei recomenda e apenas 19% garantem acesso aos programas de educação continuada e desenvolvimento profissional. A média global para esses itens é, respectivamente, de 29% e 37%.

No Brasil, os conselhos de administração têm em média cinco integrantes, sendo apenas uma vaga ocupada pelo sexo feminino. Mas, 65% das empresas apoiariam cotas para aumentar o número de mulheres em companhias de capital aberto.
Para Madeleine Blankenstein, sócia da Grant Thornton Brasil, o país ainda precisa avançar no âmbito da discussão sobre a participação de mulheres em cargos de direção em empresas públicas e privadas. Segundo ela, a União Europeia é um bom exemplo a ser seguido. "O Parlamento europeu aprovou em novembro um projeto que estabelece meta para que as mulheres ocupem 40% dos cargos de conselho de administração em empresas de capital aberto."

Globalmente, os setores de educação e serviços sociais têm mais mulheres em posição de liderança (51%), seguidos por hospitalidade (37%). Os segmentos de mineração (12%), agricultura e eletricidade (ambos 16%) são os que menos possuem mulheres liderando.

Irmão do funkeiro MC Gui morre em São Paulo

Gustavo Castanheira, de 17 anos, irmão do funkeiro MC Gui morreu na madrugada desta segunda, dia 21 de abril, após passar mal durante um churrasco com amigos. Ele, que chegou a ser levado para o hospital Municipal do Jardim Iva, sofreu uma parada cardíaca.

Foto: Reprodução

"Gustavo deu entrada no hospital Municipal do Jardim Iva por volta das 4h30 desta segunda. As informações ainda estão bastante desencontradas. Segundo o que foi dito ao pai, Rogério da Silva Alves, Gustavo já chegou ao hospital sem vida, vítima de uma parada cardíaca, o que só poderá se confirmar após a autópsia. O corpo foi levado ao IML. No histórico de saúde de Gustavo nunca houve indícios de problemas cardíacos", informou uma nota da assessoria de imprensa do cantor.

MC Gui soube da morte do irmão quando voltava de três shows que havia feito em Jarinu, Tatuí e Sorocaba, no interior paulista. No momento, ele se encontra com os pais e com a irmã Stephanie, de 20 anos.