terça-feira, 23 de julho de 2013

mulher brasileira

o mundo é cheio de mulheres bonita 
que faz o homem fica louco de desejo.




Cobra Sucuri tenta engolir bezerro em Serrinha

Um fato curioso aconteceu esta semana no município de Serrinha. O jovem Adriano Oliveira encontrou uma cobra Sucuri que se preparava para engolir uma bezerra.
Segundo o leitor, é costume de todos os dias ir até seu sítio, mas dessa vez foi diferente. “Mais um pouco eu tinha perdido minha bezerrinha… Graças à Deus cheguei a tempo”. falou Adriano.
A cobra foi devolvida de volta para a natureza.

Conceição do Jacuipe: Polícia prende homem acusado de abusar de garoto de 8 anos

pedofilo-presoPoliciais militares prenderam na noite deste domingo (21), Benivaldo Freitas Duarte, 46 anos, residente na Travessa do Mulundongo, localidade da Ilicuritica, em Conceição do Jacuipe. Ele é acusado de pedofilia.
Segundo informações, Benivaldo atraiu uma menina de 12 anos e um garoto de 8 anos até sua residência e serviu um suco com comprimidos dissolvidos nele, com o intuito de aplicar o golpe conhecido como “Boa Noite Cinderela”. Depois tentou amarrar os menores, mas o garoto percebeu que algo estava errado e mesmo cambaleando, conseguiu fugir e pediu socorro.
O pai dele foi chamado e o levou até o Hospital ACM, onde foi constatado que o garoto estava sob o efeito de sonífero. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu prender Benivaldo, dentro de casa.
Após ser apresentado na Delegacia Territorial (DT), policiais civis iniciaram as investigações e encontraram na casa do acusado, vários medicamentos, camisinhas e um celular com vídeos pornôs com menores.
Benivaldo foi encaminhado ao Conjunto Penal de Feira de Santana.

Apreensão de motocicleta em Andorinha, prisão em Senhor do Bonfim, veja o boletim do 6° BPM

moto22076º BPM apreende motocicleta com numeração danificada
Nesta segunda-feira (22), às 9 horas, na Cidade de Andorinha, policiais da 3ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar, em ronda, abordaram a motocicleta CG 125, cor azul, placa policial JPI 6802, licença de Governador Mangabeira-Ba, detectando que as numerações do motor e chassi estavam raspadas. O veículo foi apreendido e entregue na delegacia de Polícia Civil.
Encontrado corpo carbonizado em Jaguarari
Nesta segunda-feira (22), às 9 horas, na localidade de Fazenda da Várzea, Município de Jaguarari, o corpo de Edmar Cardoso da Silva, de 37 anos, foi encontrado carbonizado, em sua residência. Policiais da 3ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar preservaram o local para a realização do trabalho de perícia da Polícia Técnica.
6º BPM realiza prisão por roubo em Senhor do Bonfim
Nesta segunda-feira (22), às 23:30, na Praça Augusto Sena Gomes, Centro da Cidade de Senhor do Bonfim, policiais da 1ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar prenderam Danilo Costa Oliveira, de 28 anos, por roubar um celular de um jovem de 19. O acusado estava com o objeto do roubo e foi conduzido à delegacia de Polícia Civil.

Lutadores de Irecê faturam dois ouros e uma prata no Mundial de Jiu-Jitsu

42892-2.pngTrês atletas da cidade de Irecê conquistaram medalhas durante o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu Esportivo disputado, neste fim de semana, no Ginásio do Ibirapuera, São Paulo.
Gideony Bezerra e José Eduardo ficaram com ouro nas categorias Ligeiro e Adulto Peso Leve, respectivamente. Já Rodrigo Azevedo, que também é treinador da equipe, conquistou a medalha de prata na categoria Pesado.
A delegação dos “Guerreiros do Sertão” foi patrocinada pela Prefeitura Municipal de Irecê e pelo Esporte Clube Bahia. Ao todo, 3.826 atletas de 16 países foram inscritos no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu Esportivo.

Cansanção monta grupo forte para a disputa do Campeonato do Consisal

SAM_0718Cansanção montou um grupo forte para a disputa do Campeonato do Consisal de Futebol 2013.
A seleção principal contará com a experiência de atletas com várias participações em Intermunicipais a exemplo de Breu, Macinho, Edmundo, Marquinho e Plínio, além do talento de jovens promessas como o craque Michel que recentemente fez parte do time do Feirense e usará a seleção Cansançãoense no segundo semestre para se preparar para a disputa do Campeonato Baiano do próximo ano.
A Seleção Sub-17, não tem os mesmos holofotes da principal, porém é um time entrosado, recheado de jovens talentos que poderão no futuro dá muitas alegrias ao torcedor de Cansanção.
A seleção principal é treinada por Evandro, a Sub-17 tem o professor Tico no comando técnico, as duas seleções estão treinando de terça a sábado das 15:00h às 18:00h no estádio municipal. A estreia no campeonato acontecerá no dia 04 de Agosto na cidade de Monte Santo.
Equipe Principal
Goleiros: Jô e Pamão; Laterais: Maguila, Célio, Olho de Peixe e Sansão; Zagueiros: Aécio Gama, Amauri, Roberto e Aécio Grande ; Meias: Plínio, Edmundo, Linho, Michel, Paulo Sérgio, Marquinhos, Valério, Vanilson,  e Sérgio; Atacantes: Robson, Marcinho, Cari e Breu.
Equipe Sub-17
Goleiros: Claudinei, Denilson e Manoel; Zagueiros: , Bruno Dias, Bruno Pereira, Maicon e Murilo dos Santos; Laterais: Ayslan, Luandson, Gabriel e Raí Souza; Meias: , Alexandre Lima, Maurício, Kaique, Ruan dos Santos, Douglas Andrade, Luis Eduardo, Matheus da Silva e João Vitor; Atacantes: Madson, Bruno Inácio, Miqueias, Ruan Costa, Matheus de Souza e Jamiele.

Euclides da Cunha - Das Cinzas ao Desenvolvimento

A cidade já nasceu sob o signo do progresso, quando há quase 200 anos, comerciantes caixeiros-viajantes resolveram transformar as terras da Fazenda Carrancudo em um lugar de parada para descanso e comércio de seus produtos, muitos dos quais vindos de cidades do interior sergipano.
Depois de alguns anos, a feirinha foi transferida para a localidade conhecida como Alto do João André e, em seguida para uma fazenda de propriedade do major Antonino, onde havia muitos pés de cajarana e bem sombreada, próprio para a implantação de um entreposto comercial, o que realmente aconteceu, com a criação de uma feirinha.
Diante do crescimento do comércio ali implantado, os principais personagens: coronéis, major, capitães e famílias dominantes e influentes que se formaram, resolveram construir uma capela no local da feira e, intencionalmente ou não estava dado o ponta-pé inicial para a fundação de uma cidade que hoje se destaca entre as melhores da região do semiárido baiano Nordeste 2.
Beneficiada pela passagem da estrada transnordestina, atualmente Rodovia Santos Dumont (BR 116/Norte), Euclides da Cunha, que inicialmente havia recebido o nome de Cumbe, se transformou num ponto de parada para todos os veículos: caminhões, ônibus, paus de arara, automóveis que trafegavam nos sentidos Norte/Sul.
Muitos imigrantes do nordeste que fugiam da longa seca, especialmente em 1932, - quando tronco de ouricurizeiro virou alimento para muita gente, aportou por aqui, e aqueles com melhores condições financeiras criaram estabelecimentos comerciais: bares, restaurantes, hotéis, dormitórios, postos de gasolina, a maioria desses estabelecimentos localizados na atual Av. Cel. Almerindo Rehem, antigamente conhecida como Rua da Bomba, por existir no local o primeiro posto de combustíveis da cidade e da região.
A cidade oferecia boas perspectivas de crescimento com o grande fluxo de veículos e pessoas em trânsito. Muitas famílias também optaram em ficar por aqui, e, as condições climáticas com as chuvas acontecendo nos períodos certos, garantiam boas safras e fartura para todos.
Os estabelecimentos comerciais se multiplicavam nos mais diversos segmentos: armarinhos, armazéns, padarias, depósitos de cereais, fábricas de bebidas, clubes sociais, cinema, festas populares que atraiam multidões, enfim tudo que contribuía para o desenvolvimento do lugar.
Na década de 1960, mais precisamente no período da ditadura militar, Euclides da Cunha viveu dois momentos importantes para a sua história política e de desenvolvimento, com o anúncio do asfaltamento da estrada Transnordestina, que passava a ser conhecida como BR 116/Norte, caminho mais curto entre a cidade de Fortaleza-CE, principal entreposto comercial do Nordeste, e o Sul do Brasil. (A BR 116 começa em Fortaleza-CE, e termina na cidade de Jaguarão-RS, na divisa com o Uruguai.
Máquinas pesadas chegaram a Euclides da Cunha, onde se estabeleceram empresas de engenharia especializadas na construção de rodovias. Emprego para dezenas de operários euclidenses e da região foram gerados, propriedades rurais foram desapropriadas para dar passagem à rodovia, sem sombra de dúvidas, um grande sonho dos euclidenses.
O serviço de terraplenagem já se encontrava além do município de Macururé, quando foram, inexplicavelmente paralisados e as firmas construtoras dispensaram funcionários e retiraram as máquinas do trecho.
Começava aí, um longo período de decadência, cuja responsabilidade fora imputada às representações políticas da época, que aceitaram passivamente a suspensão da construção da estrada, em detrimento à BR 407, que liga Feira de Santana à cidade de Juazeiro, divisa com o Estado de Pernambuco.
Muitos foram os comentários sobre a passividade do então Governador Lomanto Júnior e os deputados estaduais e federais que receberam milhares de votos dos euclidenses, além de o amofinamento das autoridades euclidenses que aceitaram sem contestação uma decisão do governador de priorizar o asfaltamento da rodovia que recebera o seu nome, como forma de agradecimento e homenagem.
Sem o trânsito de centenas de veículos pela cidade e o transporte de passageiros em trânsito desviados para outra rodovia, por causa das condições precaríssimas em que ficaram os trechos em construção: abandonados e intransitáveis, principalmente no período de inverno e trovoada, quando quem se arriscava passar ficava atolado e sem condições de ser retirado imediatamente, pois em alguns casos não havia máquinas com potência capaz de puxar um desses caminhões com toneladas de carga.
Lembro-me, perfeitamente, de um caminhão Scania que se dirigia para o Nordeste e atolou no trecho do Rio Vermelho e só pôde ser retirado após 15 dias, quando as chuvas deram trégua por alguns dias e mesmo assim foram utilizadas duas motoniveladoras para remover o pesado caminhão, resultando em protesto e indignação do proprietário do veículo, pelo prejuízo financeiro causado e o comprometimento da carga, um carregamento de carne de charque produzida no Rio Grande do Sul, e destinada à Fortaleza-CE.
Postos de gasolina foram fechados, bares, restaurantes, dormitórios, hotéis, padarias, pequenos comerciantes de comida e frutas também fecharam suas barracas. Estas, em bom número, estabelecidas ao longo da Av. Cel. Almerindo Rehem, principalmente, nas proximidades das Ruas Oliveira Brito, Castro Alves, Benjamin Constant.
O bom do progresso e desenvolvimento tão almejados estavam com os dias contados, e isso infelizmente aconteceu. Os caminhões de carga, ônibus, paus de arara, automóveis, caravanas compostas de dezenas de automóveis novos que transitavam de São Paulo para diversas cidades do Nordeste (não havia cegonhas), simplesmente desapareceram.
Tristeza, lamento, desilusão foi o que a paralisação das obras da BR 116/Norte deixou. Situação que só se agravava com as fortes secas prolongadas por muitos anos, que dizimava rebanhos e expulsava o homem do campo fazendo-o migrar em caravanas para o Sul do País, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro.
Esse período foi uma página muito triste da nossa história. História que foi reconstruída ao longo desses 50 anos, graças à força de um povo que resolveu por conta própria transformar as cinzas de uma economia municipal destruída em pavimento para a retomada do desenvolvimento perdido graças, principalmente, da insensibilidade de um governador que tinha como símbolo de campanha, uma semente de feijão, símbolo também da nossa economia.
A omissão dos legítimos “representantes” do povo, o coronelismo, a submissão, interesses próprios em detrimento aos interesses coletivos, serviram para alertar boa parte do povo euclidense, especialmente proprietários de estabelecimentos comerciais que, com força e coragem deram a sua contribuição para tirar o município do caos econômico e político em que se encontrava.
Nas décadas de 1970, 1980, 1990, quem chegava a Euclides da Cunha já sentia o soerguimento de uma economia que, por longos 30 anos, parecia fadada ao fracasso total.
A renovação dos quadros que comandavam os principais comércios foi, sem sombra de dúvida, fator preponderante para o crescimento econômico do município.
Jovens que herdaram dos pais, avós, etc., antigas vendas, armazéns, armarinhos, deram aos seus estabelecimentos status de empresa. Muitos desses herdeiros possuem formação acadêmica e isso muito contribuiu para as transformações que as casas comerciais necessitavam para tornarem-se atrativas e promovessem as mudanças que em menos de 20 anos transformaram o comércio de Euclides da Cunha no melhor da região.
Estrategicamente localizada no coração do semiárido II, região Nordeste da Bahia, de grande importância geopolítica, Euclides da Cunha despertou a atenção de setores importantes dos Governos Estadual e Federal, empresas dos mais diversos segmentos, que muito contribuiu para a geração de emprego e renda, especialmente no segmento comercial, com a instalação de lojas de eletrodomésticos, supermercados, material de construção, automotivo, combustível, óptico, confecções e tecidos, calçados, farmacêutico, médico e hospitalar, entre outros.
Tantos atrativos comerciais não seriam possíveis, se não houve crescimento na logística de apoio para quem vende e compra produtos aqui comercializados: hotéis, pousadas, restaurantes, pizzarias, lanchonetes, churrascarias, além de quatro agências bancárias muito importantes, e uma cooperada.
A criação da Câmara de Dirigentes Lojistas foi de extrema importância para a reconstrução do comércio local. No início, a desconfiança de muitos dos poucos que acreditaram na proposta de cunho associativo com a finalidade de organizar, orientar, crescer, fortalecer e obter lucro.
A CDL de Euclides da Cunha é um desses bons exemplos de entidade que sabe aglomerar, defender a classe que representa e promover políticas afirmativas que transformam ações em lucro e isso significa fortalecimento da economia municipal com geração de emprego e renda e crescimento social.

Manifestações Religiosas em monte santo-ba

Quaresma




Durante as Sete Sextas Feiras da Quaresma os fies sobem em procissão rezando a Via Sacra até a capela principal onde é celebrada a Santa Missa As quartas feiras, vias Sacras e missa na Igreja Matriz. A sexta feira que antecede a da Paixão, a missa é celebrada na Igreja de N.S. das Dores em seguida a Imagem desce em procissão para a Igreja Matriz.
Semana Santa

Domingo de Ramos- Missa e procissão; Quarta Feira de Trevas Via sacra pelas ruas e praça da cidade com a imagem secular de Senhor dos Passos; Quinta feira – Missa com Lava-Pés e procissão do encontro e canto da Verônica; Sexta feira da Paixão às 4 da manhã sob o som da matraca os fies sobem ao monte trazendo as imagens do Senhor morto, São João Evangelista e Nossa Senhora da Soledade acompanhados da banda de música; às 15 h. ato da Paixão e Morte de Cristo e a procissão que leva ao sepulcro; Sábado de Aleluia – Missa da Ressurreição seguida de procissão com a tradicional queima do Judas (antes da queima um participante lê o “Testamento do Judas” onde envolve distintos moradores da cidade e região, construindo piadas em torno dos mesmos ; Domingo de Páscoa – Missa solene na Igreja Matriz.
Outras datas
Maio: Durante todo o mês o novenário e finalizado dia 31 com a coroação de Nossa Senhora da Conceição na Igreja Matriz. Atender as Escolas do Sistema Municipal de Ensino de Monte Santo. Da melhor forma possível, usando todos os recursos disponíveis. 
Junho: Trezena de Santo Antônio, Festa do Sagrado Coração de Jesus padroeiro da cidade. Tradicional São João com apresentações de Quadrilhas, forró e Shows com artistas renomados, com festejos na sede interior do município. 
Setembro: dia 14 Exaltação da Santa Cruz, romaria e Santa Missa no Santuário da Santa Cruz.
Outubro / Novembro: Dias 30,31,01: Festa de Todos os Santos Tradicional Romaria onde a cidade recebe milhares de fies, turistas e visitantes. Na praça de eventos, apresentações musicais com shows de grandes bandas e apresentações teatrais. 
Teatro

Alguns jovens levaram essa expressão de fé mais adiante e tomaram a iniciativa de, lançando mão de uma linguagem mais objetiva e teatral levar a mensagem da vida e morte de Jesus Cristo a todas as comunidades, foi o caso do Artista Plástico e Poeta montesantense Ivan Santana que ficou Que vem ao longo dos anos incentivando os jovens a cultura e ao teatro com apresentações de Peças num cenário armado na Praça Monsenhor Berenguer um espetáculo de tamanha beleza e qualidade de interpretação. Tudo o que foi visto pelas milhares de pessoas que prestigiaram os trabalhos representou o amor à arte, o resgate da tradição da Semana Santa. O espetáculo já é um sucesso de público que cresce ao longo dos anos.

Monte Santo Coração Místico do Sertão Bahiano

Em outubro de 1775, o Capuchinho Frei Apolônio de Todd se encontrava na Aldeia Indígena de  Massacará (hoje situada no Município de Euclides da Cunha), foi convidado pelo Fazendeiro Francisco da Costa Torres, para realizar uma Missão na Fazenda Lagoa da Onça, ali chegando deparou com uma grande Seca e devido a escassez de água no local,  não realizou a Missão, decidiu seguir para o logradouro de gado denominado Piquaraçá, onde existia um "Olho d"água em abundância conhecido atualmente como "Fonte da Mangueira", localizado no sopé da serra. Frei Apolônio ao apreciar a serra ficou impressionado com a semelhança com o Monte Calvário de Jerusalém e convidou os fiéis que o acompanhava para transformar o Monte em um “Sacro-Monte”, marcando seu dorso com os passos da Paixão, Mandou tirar madeiras e armar uma capelinha para a Missão, ordenou que fizessem Cruzes para a Procissão rumo ao pico do monte;  A cada parada fincavam as cruzes com espaços regulares na seguinte ordem: A primeira dedicada às almas, as sete seguintes representado as dores de Nossa Senhora e as quatorze restantes lembrando o sofrimento de Jesus em sua caminhada para o Monte calvário em Jerusalém. Contam que quando os fiéis subiam ao monte um forte furacão surgiu e o Frei pediu que invocassem o Senhor Jesus e o furacão cessou, Adiante apareceu um forte Arco-íris que pairava onde estavam as cruzes de madeira, 
como se quisesse dizer que ali deveriam ser construídas as Capelas e parou onde deveria ser construída a Capela maior, a de  Santa Cruz. Isso era 31 de Outubro para 1º de novembro de 1775 e o frei pediu que aquele local não mais fosse chamado de Serra do Piquaraçá, assim chamado devido uma planta nativa, e em abundância "Araçá", mas que passassem a chamá-lo de Monte Santo, e partiu pedindo a todos que construíssem capelas e visitassem sempre as santas cruzes.  E assim os fies construíram as capelas, as  menores e a de  tamanho médio, a do Senhor dos Passos, a de Nossa Senhora das Dores e, sendo a maior no final do trajeto de aproximadamente 04km da sede, a capela de Santa Cruz onde ficam as Imagens de Nosso Senhor Morto, Nossa Senhora da Soledade  e São João Evangelista. Em 1790, devido a grande romaria e ainda o santuário não estava totalmente construído, o local foi elevado à Categoria de Freguesia por Decreto de Lisboa, recebendo o nome de Santíssimo Coração de Jesus de Nossa Senhora da Conceição de Monte Santo, sendo nomeado o seu primeiro pároco o Padre Antônio Pio de Carvalho.
Em 1794, foi criado o Distrito de Paz de Monte Santo, pertencente ao Termo da Vila de Itapicurú de Cima. Em 21 de março de 1837, por força da Lei provincial nº 51, foi o Povoado elevado à categoria de Vila, que criou também o Município, ocorrendo a inauguração em 15 de agosto do mesmo ano. O Município recebeu o nome de Coração de Jesus de Monte Santo, sendo seu primeiro prefeito o Padre José Vítor Barberino.
Em 28 de junho de 1850, o Distrito de Paz foi elevado à categoria de Comarca, pela Lei provincial nº 395, sendo seu primeiro Juiz de Direito o Bel. Boaventura Augusto Magalhães Taques. Em 25 de julho de 1929, a Vila foi elevada à Cidade, pela Lei Estadual nº 2.192, voltando a receber o nome de Monte Santo. 
 A fama do Local sagrado percorreu todo o Sertão, todo o Brasil e até no exterior. Peregrinos de toda parte visitam o Santuário para pagarem promessas e pedirem graças. Subir o Monte é indispensável a todos que visitam Monte Santo, ladeira íngreme, construída de pedras, ladeada por balaustres, Ao longo do caminho, de quase 4km, encontram-se 23 capelas, sendo que suas alvenarias chamam atenção por representar os quadros da Via Sacra de Cristo. a 500 metros acima do nível do mar, A paisagem do alto do monte é belíssima. Dá para avistar toda a cidade, os vales e montanhas que circundam o município. À medida que o visitante vai subindo a serra, o clima vai ficando mais ameno e a brisa no rosto provoca uma sensação de bem-estar e prazer, envoltos pela áurea sagrada da localidade.
Peregrinos de todas as partes sobem a serra para pagar promessas, muitas vezes de joelhos e com pedras na cabeça, numa demonstração de fé e abnegação, São inúmeros os relatos das graças alcançadas pelos Romeiros que tendo sua Grande festa na Semana Santa de cada ano, mas recebe milhares de Romeiros na tradicional Festa de Todos os Santos em 31 de outubro para 1º de novembro, também de cada ano. Monte Santo, o seu município foi criado pela Lei de número 51 de 21 de março de 1837, data que tem seu feriado municipal, e, em 25 de julho de 1929, pela Lei estadual nº 2.192 houve a Emancipação.  Deste município já foram desmembrados os municípios de Cansanção, Euclides da Cunha  e Uauá; Atualmente possui uma área territorial de 3.285,41Km², Coordenadas geográficas: -39º19"58,80"" Longitude e -10º26"16,80"" Latitude; Localizado na Grande região Geográfica baiana (Nordeste), possuindo o Código no IBGE: 292100; Atualmente possui 56.938 habitantes.


Guerra de Canudos
Canudos na verdade era uma Fazenda de Gado que pertencia ao município de Monte Santo, e veio a ser conhecida com a decisão de Antonio Conselheiro de criar em Junho de 1893, uma comunidade católica, uma das primeiras providências do Conselheiro foi substituir o nome Canudos por Belo Monte. Em abril de 1897, Monte Santo Teve importância estratégica na Guerra de Canudos, servindo como base das operações do exercito contra Canudos, e foi escolhida por ser um local privilegiado, onde se podia avistar o horizonte pelo monte e por conter uma nascente de água para matar a sede dos soldados, foi utilizada durante a quarta e última expedição, sob o comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães, composta de duas colunas, comandadas pelos generais João da Silva Barbosa e Cláudio do Amaral Savaget, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com as mais modernas armas da época. No decorrer da luta, o próprio ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, seguiu para o sertão baiano e se instalou em Monte Santo.
Lampião
O trabalho de estava mais a cargo de Livino e de Virgolino, e consistia em transportar mercadorias de terceiros no lombo de uma tropa de burros de propriedade da família.Por duas vezes o até então Virgolino Ferreira e seus irmãos que trabalhavam no trasporte de mercadorias de terceiros e peles no lombo de uma tropa de burro, num serviço semelhante ao do frete rodoviário dos dias atuais, Virgolino veio até Monte Santo no sertão da Bahia, onde havia um depósito de peles de caprinos que eram, de tempos em tempos, enviadas pelo responsável, Salustiano de Andrade, para a Pedra de Delmiro, em Alagoas, para processamento e exportação para a Europa, Esse conhecimento precoce dos caminhos do sertão foi, sem dúvida, muito valioso para o cangaceiro Lampião, alguns anos mais tarde. Já como Lampião, ele passou por diversas vezes na cidade, e costumava se alojar próximo da Serra do Acaru, em umas de suas aparições encontrou-se com o padre Francisco César Berenguer, pároco de Monte Santo, o sacerdote, que se encontrou com Lampião em Euclides da Cunha, teve de contar com a ajuda de colegas para escapar da morte. O cangaceiro pediu que o padre lhe cedesse o Ford de sua propriedade para transportar o bando até a vizinha cidade de Tucano. Nas proximidades de Algodões, Berenguer simulou um problema mecânico no carro. Os oito cangaceiros acabaram passando para um caminhão de propriedade do também padre José Eutímio. Dias depois, Lampião ficou sabendo que o padre Berenguer estava se gabando de tê-lo ludibriado. Sem perda de tempo, fez chegar ao sacerdote a seguinte ameaça: “padre Berenguer, no dia em que a gente se encontrar, vou ensinar o senhor a enganar Lampião”. Graças à intervenção do também religioso Zacarias Matogrosso, o sacerdote escapou da vingança terrível do líder cangaceiro. Lampião temia, o Cel. Aristides Simões de Freitas, Influente chefe político, que mantinha uma resistência em itiúba bem armada e Lampião tinha receio de atacar o coronel nestas fronteiras. Um fato ocorreu na fazenda Desterro em Monte Santo, Quando o Cel. Simões, mandou um tal de José Ferreira Martins, Apelido de Zezinho do Licuri Torto, ferrar seu gado ali existente; 0 serviço seria feito com mais 4 vaqueiros de inteira confiança, Estavam reunidos, quando um deles gritou, "olhem lá, é Lampião!" Zezinho do Licuri ficou petrificado, os 4 fugiram covardemente. Lampião perguntou: "quem são os covardes que vão correndo?" Quis saber quem era eu, de quem era empregado, que estava fazendo, "Sou empregado do Coronel Aristides". Ele indagou: É homem rico?" É um homem desapertado, capitão". Lampião não pensou para dizer:"Admirei de sua coragem, cabra, Observo quem me olha sem tremer, Você está convidado para me acompanhar, se não quiser, não insisto". Em seguida, Cap. Virgulino retirou do bornal lápis e papel e redigiu Um bilhete ao Coronel em termos humilhantes, através do qual pedia:"Três contos de réis, pois não podia trabalhar, espero o Sr. não faltar, Pois nunca bati em suas fazendas nem feri pessoas, aguardo urgente, Capitão Virgulino Ferreira, vulgo Lampião, sem mais, neste momento".Entregou o bilhete a Zezinho dizendo, "na Maravilha, fico a esperar". A noite, quando Zezinho do Licuri entregou o bilhete ao Coronel, Toda a vila tomou conhecimento e começou uma debandada muito cruel; Simplesmente o Coronel Aristides, distribuiu armas e afirmou decidido: "Diga a Virgulino se ele quiser dinheiro, que venha buscar em pessoa..." Como o dinheiro não foi, Zezinho na estrada da Maravilha não foi atoa, Também nunca o Rei do Cangaço , a Itiúba voltou, após o fato acontecido.
Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga simbolizou o que de melhor se tem da música nordestina no brazil e no mundo o foi o Grande precursor do Forró, foi o primeiro músico a assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro isso atraiu o até então na época prefeito de Monte Santo, Ariston Andrade que o contratou por duas vezes para realizar o São João da Cidade de Monte Santo, que era famoso na época por trazer boas atrações mais sempre conservando o autêntico forró pé de serra com os melhores sanfoneiros da região o que agradou Luiz Gonzaga, o apresso de Luiz foi tanto que dessa parceria se tornou uma grande amizade com o prefeito de Monte Santo, tanto que Luiz batizou o filho de Ariston "kaká" e em agradecimento ao reconhecimento do público Luiz deixou a sua sanfona que até hoje habita o Museu do Sertão em Monte Santo, Ariston por sua vez colaborou com um projeto pioneiro de Luiz de levar a sua música nordestina para o carnaval de Salvador, o prefeito que tinha um trio na época, forneceu a Luiz Gonzaga, Dominguinhos e ao conterrâneo Gereba, que levaram a as músicas do nordeste e o autêntico forró pé de serra em 1986 com o trio chamado "Carnaforró" que foi o primeiro trio elétrico a circular pela orla marítima, muito antes de se oficializar o circuito Barra-Ondina.
Gereba
Musico de grande versatilidade, Gereba, nasceu em Monte Santo, BA e realizou importantes projetos para a música brasileira como instrumentista, compositor, arranjador e produtor cultural. Seu primeiro disco solo é de 1973, "Gereba - Bendegó". Em 1976 lançou, junto ao grupo Bendegó, "Onde o olhar não mira". Com o mesmo grupo, lançou mais três discos: "Bendegó", de 1979, "Bendegó 2", de 1981 e "La Nave Vá", de 1986. Em 1985 lançou disco solo "Te Esperei". Vários outros discos vieram, entre eles, "Cantando com a platéia - Tom Zé e Gereba", de 1990; "Gereba convida" com Cássia Eller, Na Ozzetti, Vânia Bastos e outros, de 1993, "Serenata na Umes Gereba convida" coletânea de 6 cds gravados ao vivo com grandes interpretes de Silvio Caldas a Arrigo Barnabé, de 1997, "Canudos", (homenagem ao centenário de Canudos); de 1997 "Forró da baronesa", de 2000; "Canções que vêm do sol", de 2001 e "Sertão", de 2002 (homenagem ao centenário da obra de Euclydes da Cunha), no qual contou com a participação de Dominguinhos, Orquestra Sinfônica de Natal e Júlio Medaglia, como arranjador. Entre os projetos que participou, seja como mentor, instrumentista e/ou arranjador, cito o primeiro trio elétrico a rodar pela orla marítima de Salvador o "Carnaforró", introduzindo o forró no carnaval da Bahia com o genial Luiz Gonzaga e o seu mais fiel discípulo Dominguinhos, inaugurando o circuito Barra-Ondina. Grandes intérpretes gravaram suas composições: Elizeth Cardoso, Beth Carvalho, Fagner, Amelinha, Leon Gieco (Argentina), o guitarrista Folkan Crieg (Alemanha), entre outros. Fez arranjo para Caetano Veloso (Canto do Povo de um lugar-disco Jóia) e em mais de 40 discos: Moraes Moreira, Macalé, Oswaldinho etc, levou a Serenata para a Europa e o seu Projeto "Forró e Gol" para São Francisco, Califórnia. Seu vínculo com teatro vem de longe. Compôs, na década de 70, para a peça "Quincas Berro D' água", de Jorge Amado, em parceria com Patinhas, e mais recentemente, fez a direção musical e atuou no espetáculo "Sertão Sertões São", além da trilha para os espetáculos infantis "A Lenda do Quebra Nozes" e "Don Quixote".em cartaz em São Paulo. "Sertão Sertões São" e "A Lenda do Quebra Nozes" musicais premiados e escolhidos para representar o Brasil no Festival Internacional do Mercosul no Uruguai e Argentina em 2004. Em 2006, muita festa! Gereba comemora, junto ao baião, 60 anos e na mesma festa acontecerá o lançamento de seu CD, "Don Quixote Xote Xote" , que conta com parcerias de poetas consagrados como Abel Silva ( autor de Jura Secreta e Festa do Interior) e Capinan (Ponteio e Soy loco por ti América) além das participações especiais do ator e diretor Paulo Betti e das crianças do "Projeto Guri". O lançamento está previsto para 2007 pela gravadora "Pôr do Som".Com a bela trilha e as imagens do espetáculo em uma faixa multimídia. Esse disco nos remete à magia das aventuras dos personagens de Cervantes, que se deslocam de La Mancha na Espanha para um passeio musical pelo nosso sertão, passando pelo Raso da Catarina ou pelas dunas de Natal, banhando-se em nossa cultura brasileira.
Meteorito de Bendegó
O Meteorito de Bendegó, o maior e o mais famoso dos meteoritos encontrados no Brasil, encontra-se, atualmente, em exposição no Museu Nacional do Rio de Janeiro. As fotos a seguir, meteorito (em fibra de vidro), pedestal (em mármore) e uma coleção de fotos que ilustram os esforços de retirada do local de queda e transporte, representam cópias dos originais e compõem a exposição permanente "O Meteorito de Bendegó", no Museu Antares de Ciência e Tecnologia. O referido meteorito foi encontrado em 1874 por Joaquim Bernardino da Mota Botelho, no interior do Estado da Bahia. O ponto de queda está localizado a 48 quilômetros da cidade de Monte Santo e a 180 metros do riacho Bendegó, que daria nome ao meteorito. Tanto o riacho quanto o rio que ele deságua, o Vaza Barris, ficariam conhecidos no futuro. Menos pela queda do meteorito e mais pelos acontecimentos envolvendo Canudos, na resistência montada por Antônio Conselheiro e narrada por Euclides da Cunha no clássico "Os Sertões". O Meteorito Bendegó possui forma irregular, com os seguintes valores aproximados: 2,15 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 58 centímetros de altura. Sua massa foi calculada em 5360 kg, constituída basicamente de ferro (92,70%) e níquel (6,52%), contendo ainda traços menores de outros elementos químicos. Essa composição permite classificá-lo no grupo dos "sideritos", i.e., meteoritos com aproximadamente 90% de ferro e níquel. Na língua dos índios quiriris da Bahia, o vocábulo "bendegó" significa vindo do céu. Inúmeras contribuições científicas sobre meteoritos foram publicadas em livros e revistas especializadas. Em particular, selecionamos algumas destas que abordam, além das características gerais sobre os meteoritos, aspectos técnicos e históricos sobre o Meteorito de Bendegó. "Os Meteoritos e a História do Bendegó", Wilton Pinto de Carvalho, 1995, ISBN: 900144 "A História do Bendegó, a pedra que caiu do céu", Scientific American Brasil, Ano 1, Número 3, Agosto de 2002 "Pedras que caem do céu", Astronomy Brasil, Vol.1, Número 4, Agosto de 2006 "Os Segredos dos Meteoritos", Ciência Hoje, SBPC, Vol. 40, Maio de 2007 De maneira resumida, em 1888, por ordem do imperador Pedro II, o Meteorito de Bendegó foi transportado para o Rio de Janeiro, ao final de uma verdadeira epopéia que envolveu de parelhas de bois, trilhos de trem na Serra de Acaru (ainda no início da viagem) e navios, intercalada ainda por um acidente em 1785 que atirou o meteorito no leito de um riacho (Bendegó), o qual ficou abandonado por quase 103 anos. Durante esse período, o meteorito praticamente não se alterou pela oxidação até a chegada da missão encarregada do transporte para o Rio de Janeiro. Especialistas, dividiram com trabalhadores, o esforço para retirá-lo do riacho, conduzindo-o até o litoral de Salvador. Desta cidade, o meteorito seguiu para Recife, a bordo do vapor "Arlindo" e, de lá, foi levado para o Rio de Janeiro, onde chegou em 15 de Junho de 1888, i.e., 104 anos após o achado. Durante muito tempo, o Bendegó foi o maior meteorito em exposição em todo o mundo. O Marco Dom Pedro II - A comissão encarregada do transporte do meteorito para o Rio de Janeiro, construiu um marco de pedra, no exato ponto de sua queda, para registrar tão importante evento e inaugurar os trabalhos de sua remoção, no dia 7 de Setembro de 1887. Esse marco que se chamou D. Pedro II, tinha o formato de uma pirâmede e continha inscrições homenageando a Princesa D. Isabel, o Imperador D. Pedro II, o Ministro da Agricultura, Rodrigo Silva, o Visconde de Paranaguá e os membros da Comissão de Transporte do Bendegó. Infelizmente, esse marco comemorativo não durou muito tempo. Poucos anos após a remoção do meteorito (1888), sobreveio uma grande seca naquela região e o povo sofrido e supersticioso entendeu que aquilo era castigo do céu por terem permitido a retirada da "pedra". Um mutirão foi organizado e o marco foi destruído. Os sertanejos, após demolirem a "torre", nome que deram ao marco D. Pedro II, escavaram sua base à procura de outra "pedra", segundo eles, "irmã daquela que os doutores levaram". Acharam uma caixa de ferro, colocada pelos engenheiros da comissão, na qual continha um exemplar do termo de inauguração do trabalho de remoção, e um exemplar do Boletim da Sociedade Brasileira de Geografia, que publicava um memorial sobre o meteorito. A chegada do meteorito à estação ferroviária de Jacurici, após 126 dias de penosa marcha pela caatinga baiana, mereceu um outro marco comemorativo que se chamou Barão de Guahy, em uma justa homenagem ao homem que patrocinou a expedição. Esse marco assinala também o local do embraque do Bendegó, de trem, que após percorrer 363 km, chegou a Salvador em 22 de maio de 1888. Este foi pesado, verificando-se que o mesmo tinha, então, 5360kg. A comissão mandou lavrar um termo de sua inauguração, que foi colocado em suas fundações dentro de uma caixa de ferro. O meteorito ficou em exposição em Salvador durante 5 dias, e em 1º de Junho embarcou no vapor “Arlindo”, seguindo para Recife e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde chegou no dia 15, sendo recebido pela Princesa Isabel e entregue ao Arsenal de Marinha da Corte.Nas oficinas do Arsenal de Marinha foram feitos os cortes indispensáveis para o estudo da “pedra”, bem como para a obtenção de materiais que foram doados e permutados com diversos museus do Brasil e do mundo. Confeccionou-se, também, uma réplica do meteorito em madeira, que o governo brasileiro fez figurar na Exposição Universal de 1889. Este modelo hoje se encontra no Museu de História Natural de Paris. Concluído o trabalho, o meteorito foi transportado a 27 de Novembro de 1888 para o Museu Nacional, nessa época situado no Campo de Sant’Anna. Como um último registro histórico, em sua passagem pelo Brasil nos anos 20, o físico alemão Albert Einstein visitou o Meteorito de Bendegó, ainda sobre o suporte orignal de cianita, no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

"Monte Santo bahia é um lugar lendário"


Os romeiros chegam em ondas de fé, prontos para o calvário de 3 km de extensão e 500 metros de altitude. Alguns enfrentam as pedras com os pés descalços, para ampliar o sofrimento. No alto, o pináculo do fanatismo cristão sertanejo, um local místico, ao qual se atribuem milagres e graças alcançadas. O burburinho de vozes, fogos de artifício e vendedores de água contrasta com a pureza bicentenária da igreja de Nossa Senhora das Dores. Ao chegar no cume da montanha, arrasado pela altitude e os pedregulhos traiçoeiros da escalada penosa, o penitente perde-se num misto de êxtase religioso e auto-imolação que inspirou o próprio Antônio Conselheiro, quando este formou seus dogmas sacrificantes e proféticos, responsáveis por atrair milhares de seguidores fanáticos. Em nome da fé que paga as promessas e busca milagres, milhares de romeiros vem de povoados e cidades próximas, e até de outros estados, para subir o Monte Santo, numa tradição que se renova com os jovens e é mantida por senhores idosos, risonhos da vida enquanto galgam a via sacra do sertão. O movimento começa à meia-noite da sexta-feira da Paixão e vai aumentando até atingir o ápice às 6 horas da manhã. Romeiros em pleno fervor religioso com o objetivo de purgar os pecados com a escalada extenuante. Neste momento são 3h30 da manhã e os primeiros ônibus chegam à praça principal de Monte Santo (300 km de Salvador). - O caminho de Deus é o caminho da dor - diz a lavradora Maria do Carmo, 48 anos, do povoado de Mandacaru. Maria vem ao Monte Santo todos anos e já chega cantando, com a voz ressecada de sertaneja. Sua reza é de uma melancolia quase feliz. Na entrada do caminho sagrado, os grupos vão aumentando em tamanho e freqüência. No sopé, preparam-se para a escalada o moto-taxista Vildemário Silva dos Santos, 30 anos, nascido e criado em Monte Santo. Depois de uma década de ausência, ele voltou para escalar o monte, porque “é sagrado”. Há pureza em sua voz. - Vim agradecer a Deus por estar vivo e trouxe meu amigo e irmão aqui - Ao seu lado, o artesão de 37 anos Roberval Lima Gonçalves, feição séria e olhar descansado. Ele vai pagar promessa, acendendo uma vela para Nossa Senhora quando chegar ao cume. - Estive muito doente, com problema de depressão, e hoje eu agradeço muito a Deus por estar aqui - e os dois partem em disparada, Vildemário a incentivar Roberval. Depois chega Luciano da Silva, 17 anos, morador de Monte Santo, acostumado a enfrentar o caminho desde os sete anos. Na praça, em frente à igreja de Monte Santo, os vinte remanescentes da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Santa Cruz preparam-se para subir. Usam uma espécie de manto roxo, parecido com um hábito dos capuchinhos – a romaria foi iniciado por um frei capuchinho, Apolônio de Todi, em 1775. Dois deles levam cajados com lanternas e um terceiro, no centro, empunha a Santa Cruz. São cerca de 20 devotos, idosos na maioria. Um deles, de torso anormal e olhar compenetrado, bate a "matraca", um tipo de reco-reco destinado a anunciar o início oficial da romaria. - Louvemos a Santa Cruz. entoam os integrantes da irmandade, enquanto a matraca soa atrevida: "tleco-tleco-tleco-tleco". Começa a subida dos Irmãos. A fila engrossa e uma multidão segue a Irmandade. A primeira etapa é a pior: o ângulo de 20 graus cala os Irmãos. Alguns deles ficam para trás, ofegantes, um irmão idoso atrasa a procissão. Na quarta capela (de um total de 25), breve parada. A segunda etapa segue-se mais tranqüila na planura relativa do terreno. A Irmandade segue em ritmo acelerado e os primeiros raios de luz aparecem no céu. A última etapa é dolorida e muitos ficam pelo caminho. Já se vê a cidade lá embaixo, diminuída, a igreja matriz agora parece caber na ponta de um dedo. Ao chegarem no topo, um santuário recebe os romeiros de portas abertas, mas muitos contornam a igreja branca como se fossem muçulmanos em volta da pedra sagrada em Meca. Alguns acendem velas, os recibos de promessas cumpridas, enquanto outros juntam a cera derretida em novelos presos a barbantes. A romaria antes era mais forte. Todo mundo rodando a igreja, e rezando - diz o aposentado Valter Martins dos Santos, 75 anos, natural de Monte Santo e residente em Camaçari. No lado esquerdo da nave, na capela cumeeira, dois diplomas do mesmo indivíduo: um de 1968, de um curso para vigilantes noturnos em São Paulo, e outro de 1984, certificando o proprietário como detetive profissional. Entre os dois, algumas linhas de envelhecimento no rosto da foto e o olhar mais cansado. Mudos testemunhos de graças alcançadas, os diplomas dividem espaço com as réplicas de pés, braços, mãos e cabeças. Na parte central, diante das imagens piedosas de Nossa Senhora, enquanto beatos e beatas rezam em voz baixa, o rosto contrito, as mãos unidas e o olhar pedinte, elevando-se aos céus. Já são 6h20 e a coluna de fé domina o caminho no monte. O topo da montanha enche-se de gente, Quarenta minutos depois, os Irmãos descem o morro em meio à cantoria do louvor e das matracas, carregando as imagens de Nossa Senhora das Dores. Outra multidão segue os Irmãos. O Sol abre seus raios sobre a paisagem do sertão agora verdejante, refletindo nos açudes cavados para o período das chuvas. É um tempo de esperança e renovação. O fluxo continua. Romaria iniciou-se em 1775 "Aqui não se chamará mais Serra do Piquiriçá", e sim, Monte Santo, decretou, do alto da montanha, o frei capuchinho Apolônio de Todi, em 1775. Vindo da missão de Maçaracá, na época uma aldeia indígena e hoje a cidade de Euclides da Cunha, Todi desejava ampliar seu trabalho missionário para as terras da fazenda Lagoa da Onça, mas o povo não compareceu para assistir à sua pregação: não havia água suficiente. Foram então para a Serra do Piquiriçá, terra de aventureiros em busca do Eldorado e onde a água abundante garantiu a audiência. Impressionado com o aspecto da montanha e convencido de sua semelhança com o calvário de Jerusalém, Apolônio de Todi organizou uma procissão de penitência para levantar um cruzeiro no alto da montanha, no dia 1 de novembro de 1775. No caminho, os fiéis foram açoitados por fortes ventos e plantaram 25 cruzes: a primeira para as almas, as sete seguintes para as dores de Nossa Senhora, e as 14 restantes, para a paixão de Cristo. Segundo o relato da lenda de Apolônio, após a ameaça da ventania, uma nuvem luminosa surgiu no alto da montanha. Era o sinal: o frei ordenou a construção da capela, no alto, para Nossa Senhora das Dores. Ajudado pelos moradores dos povoados próximos, Apolônio erigiu a fabulosa via sacra na montanha sertaneja, obra posteriormente completada em 1791 e incrementada pelo trabalho fervoroso dos habitantes da cidade do Monte Santo, cada vez mais numerosos, em virtude das seguidas romarias da Semana Santa, pois o frei decretou que, “nos dias santos, venham visitar os santos lugares, pois vivem em grande desamparo das cousas espirituais. Quando explodiu a guerra ao arraial de Canudos, Monte Santo serviu como base para as tropas republicanas que encerraram o sonho fanático dos seguidores do Conselheiro. O grande sucesso de Monte Santo no cinema deve-se a Santa Cruz que proporciona um belo cenário para inspirar diretores como Glauber Rocha que gravou o Filmes Deus e o Diabo na Terra do Sol, e também serviu de locação para a Mini-série da Rede Globo o Pagador de Promessas, Atualmente, o santuário é Patrimônio Histórico-Artístico Nacional (IPHAN) e continua a ser lembrado todos anos por fiés e romeiros na semana santa, que vem garantir a tradição e pagar suas Promessas.

No 1º dia da JMJ, Copacabana terá mais de 10 ruas fechadas ao tráfego

Na abertura da Jornada Mundial da Juventude, nesta terça-feira (23), 13 vias serão bloqueadas ao tráfego de veículos em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O bairro recebe o primeiro grande evento da JMJ, a Cerimônia de Acolhida, que será celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta. A estimativa da organização e da Prefeitura do Rio é de um público de 500 mil pessoas.
No cronograma de interdições anunciado pela Secretaria municipal de Transportes, a pista da Avenida Atlântica, junto a orla, será fechada e implantada a reversível. A partir das 16h, será feita a interdição da pista junto às edificações entra as Ruas Figueiredo Magalhães e a Princesa Isabel. “Toda a rede de transporte público vai funcionar normalmente neste dia”, garante o secretário Carlos Osório.
No primeiro dia da Jornada, o Papa Francisco não divulgou agenda pública. No entanto, a expectativa dos fiéis é que o pontífice quebre o protocolo e visite o Cristo Redentor, para acompanhar um grupo de cardeais que escolheu o dia para visitar o monumento.
Estacionamento proibido
Desde a noite de domingo (21), começou a operação da Prefeitura do Rio, com a implantação de algumas áreas de proibição de estacionamento. A previsão de término das interdições é às 2h do dia 24. Apenas as proibições de estacionamento já implantadas valerão até o dia 27, às 14h.

Quem chegar no Rio de ônibus na quinta (25) e na sexta-feira (26) para os Atos Centrais com o Papa vai ser direcionado para o terminal do Fundão, na Ilha do Governador, Subúrbio do Rio. Os ônibus com peregrinos que seguirão para a Zona Sul serão levados para São Cristóvão. E os peregrinos que vão para Guaratiba, Zona Oeste do Rio, serão encaminhados para o Recreio e para Paciência.
Interdições em Copacabana
Quinta-feira (25) e sexta-feira (26): Público estimado de 1,5 milhão de pessoas. Fechamento total de Copacabana; os carros não poderão parar em 29 vias de Copacabana e Ipanema. O bloqueio começa às 24h de quarta até às 4h de sábado; a pista da orla de Copacabana estará fechada e a reversível implantada.
Os desvios de trânsito serão os mesmo que são implantados para a festa de Réveillon. “Os eventos de Guaratiba são bastante desafiadores”, afirmou Osório. Na sexta (26), a partir das 12h, será um feito um primeiro bloqueio no Campo da Fé.
A partir das 24h de sábado, os bloqueios das rotas de peregrinação serão feitos parcialmente. No domingo (28), a partir das 12h, outras interrupções serão feitas. A previsão de abertura e regularidade da região é a partir das 10h de segunda-feira (29).
O trem deve ser o principal meio de chegada para quem vai para Guaratiba, comentou o secretário. Nenhum veiculo particular terá acesso as áreas de bloqueio. Os fiéis vão caminhar aproximadamente 13 quilômetros, cerca de duas horas e meia, pela rota de peregrinação até o Campo de Fé.
Proibição de estacionamento em Copacabana:
Das 23h do dia 21/7 até as 14h do dia 27/7, nas seguintes ruas:
- Rua Figueiredo Magalhães, em toda sua extensão;
- Rua Siqueira Campos, entre a Atlântica e a Nossa Senhora de Copacabana dos dois lados;
- Rua Rodolfo Dantas, em toda sua extensão;
- Rua Prado Junior, em toda sua extensão;
- Rua Duvivier, em toda sua extensão;
- Rua Ronald de Carvalho, em toda sua extensão;
- Rua Belford Roxo, em toda sua extensão;
- Rua Marechal Mascarenhas de Moraes, entre Rua Barata Ribeiro e Rua Tonelero;
- Avenida Atlântica entre a Rua Figueiredo Magalhães e a Rua Anchieta;
- Rua Gustavo Sampaio;
- Rua Martin Afonso, em ambos os lados;
- Rua Ministro Viveiros de Castro, em ambos os lados, toda extensão.
Das 21h do dia 22/7 até as 14h do dia 27/7:
- Avenida Nossa Senhora de Copacabana, entre a Rua Miguel Lemos e a Princesa Isabel;
- Rua Barata Ribeiro, entre Princesa Isabel e a Rua Figueiredo de Magalhães.
Além das proibições de estacionamento já implantadas desde a terça-feira, dia 23, serão acrescentadas as seguintes proibições:
Das 6h do dia 24/7 até as 14h do dia 27/7
- Avenida Nossa Senhora de Copacabana, entre a Rua Francisco Otaviano e a Rua Figueiredo Magalhães;
- Rua Barata Ribeiro,entre a Rua Djalma Urich e a Rua Figueiredo Magalhães;
- Rua Raul Pompeia em toda sua extensão;
- Rua Xavier da Silveira em toda sua extensão;
- Rua Miguel Lemos em toda sua extensão;
- Rua Francisco Sá, em toda sua extensão;
- Avenida Rainha Elizabeth em toda sua extensão;
- Rua Gomes Carneiro, entre a Rua Visconde de Pirajá e a Rua Francisco Sá;
- Rua Visconde de Pirajá, entre a Rua Gomes Carneiro e a Rua Jangadeiros;
- Rua Prudente de Morais em toda sua extensão;
- Rua Bulhões de Carvalho, entre Rua Gomes Carneiro e Avenida Rainha Elizabeth da Bélgica;
- Avenida Atlântica entre a Figueiredo Magalhães e a Joaquim Nabuco;
- Avenida Atlântica entre Rua Anchieta e Praça Alm. Julio de Noronha;
- Rua Inominada na lateral da Praça Julio de Noronha;
- Rua Anchieta na lateral esquerda entre a Avenida Atlântica e a Rua Gustavo de Sampaio.